Saiba como as tecnologias de analytics estão ajudando equipes agrícolas a manter a saúde das plantações
Nos dias de hoje, o Brasil é um dos maiores polos de produção e consumo de alimentos de todo o mundo.
Infelizmente, junto aos benefícios deste título, nossos produtores rurais têm arcado com um ônus da elevação da atividade comercial agrícola: a introdução de pragas exógenas nas lavouras.
Estudos realizados pela Embrapa mostram que pelo menos 65% dos casos de introdução de pragas no Brasil tem ligação direta com a atividade humana, por meio do transporte de plantas, frutos ou sementes exóticas infestadas.
Tendo em vista as projeções de ampliação deste cenário nas próximas décadas, o produtor deve atentar-se ao manejo de pragas e doenças.
As tecnologias digitais e a ciência de dados estão apoiando produtores e equipes nesta missão.
Conheça 3 formas de combate a pragas e doenças nas lavouras com data analytics.
1 – Identificação de cenários climáticos favoráveis a pragas.
Quando falamos de pragas nas lavouras estamos falando de outros seres vivos que se alimentam de nossos vegetais, na maior parte das vezes, insetos e aracnídeos.
Para que estes animais possam proliferar-se a ponto de infestar uma plantação, certas condições climáticas devem estar presentes no ambiente, como por exemplo, em situações de altas temperaturas e baixa umidade, ideais para o aparecimento de percevejos.
O monitoramento climático com analytics permite a identificação destes quadros climáticos e a emissão de alertas automatizados para reforçar a atenção das equipes agrícolas.
2 – Detecção e identificação de daninhas, doenças e pragas
Para realizar um planejamento de controle eficiente, o primeiro passo é “conhecer o inimigo”.
Saber quais são os tipos de pragas e ou doenças presentes na lavoura, assim como onde estão localizados focos de infestação são fundamentais para o manejo correto.
Através de análises geográficas, é possível, de forma remota, utilizar-se de imagens de satélite ou VANTs para realizar esse tipo de referenciamento e identificar por exemplo focos de expansão de plantas daninhas.
3 – Aumento da eficiência na aplicação de defensivos
Quando as pragas obrigam o uso do controle químico na plantação, a eficiência na aplicação de defensivos, sobretudo por pulverização, passa a ser fundamental.
A possibilidade de aplicação hiper localizada conferida pelas análises geográficas, junto ao uso de análises climáticas, para evitar fenômenos como evaporação e deriva, permitem uma pulverização eficiente e econômica.
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